Passada a eleição de 3 de outubro estou dedicando esta postagem a um amigo que tenho e que demonstrou durante muito tempo seu carinho e respeito por mim.
O atual Deputado Federal Claudio Diaz, amigo leal e parceiro, não conseguiu reeleger-se e penso que devíamos ter conseguido mais votos para ele aqui em Santa Maria.
Trabalhei junto a amigos suprapartidariamente, não vinculei a campanha que fiz para ele a nenhum deputado estadual para não ter comprometimento e ainda assim teve poucos votos. Tenho certeza dos votos de amigos pessoais, a quem solicitei que me ajudassem, e isso me deixou feliz. Mas penso que poderia ter feito mais.
Já me desculpei com ele, mas ainda assim estou chateado por ele.
O Diaz foi responsável pela minha filiação partidária no PSDB, pela minha nomeação para Coordenador Adjunto da 8ª CRE em Santa Maria e teve participação efetiva na minha nomeação para Secretário Adjunto de Esportes aqui na Prefeitura, em função da amizade que ele tem com o Prefeito Cezar Schirmer.
Fica aqui a minha admiração e respeito pelo Claudio Diaz, pelo político, pelo homem, enfim, pelo ser humano que é. E minhas desculpas por não ter podido ajudar mais! Conte sempre comigo, DIAZ!
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Esta eleição mais uma vez nos trouxe surpresas, e geralmente elas são negativas.
Alguns eleitos, ainda que expressem a vontade do povo, nos deixam a pergunta: a quem eles representam?
Que tipo de cidadão eles estarão representando? Sim por que somos sabedores que eles representam alguém. É isto que a democracia apregoa e nos dá direito: que escolhamos nossos representantes.
Não sou daqueles que dizem que o povo não sabe votar. Ele sabe votar sim. Vota em alguém com quem se identifica, que tem afinidade. Não creio em voto de protesto. Se fosse assim, seria, a meu ver, uma leviandade, pois estas pessoas ficarão quatro anos ganhando salários altos, tendo mordomias, melhorando a sua vida e a dos seus e o protestante ganharia o quê com isso?
Também o processo eleitoral nos deixa alguns certezas: a de quê muito próximo a nós, temos oportunistas e carguistas de plantão. Basta um determinado candidato eleger-se e muda-se completamente aquilo que se pensava dele. Quem não era ético, quem pensava só em si, quem era vaidoso, passa a ser meu amigo e merecedor de elogios. Tudo por quê, de repente, ele vai nos ajudar em alguma coisa, em algum cargo, etc...
Estas pessoas nos mostram realmente quem são e que também só pensam em si mesmos. Mas, fazer o quê? Apenas selecionar nossas amizades políticas, separar das amizades pessoais, e ver realmente quem é partidário e quem é "oportunista".
E a vida segue...
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